sábado, 16 de novembro de 2019

05) Viabilidade dos grãos de pólen em pomares brasileiros de nogueira-pecã

Este ano iniciei um estudo/levantamento para determinar a viabilidade dos grãos de pólen de mais de 15 cultivares nogueira-pecã nos pomares do Rio Grande do Sul. Muitos produtores, infelizmente mal orientados por viveiristas e técnicos, além de implantar uma percentagem baixa de polinizadoras nos pomares (10% ou menos), também utilizam cultivares que possuem uma viabilidade menor dos grãos de pólen. Além disso, dependendo das condições nutricionais das plantas e das condições climáticas durante o período de polinização, a viabilidade destas estruturas é reduzida de forma considerável.
Acho interessante que pecanicultura 3.0 ou 4.0 fomentada principalmente por alguns agentes da cadeia produtiva, há preocupação em instalar um sistema de irrigação, desde o primeiro ano, que te custa R$ 6.000,00 a R$ 8.000,00/hectare, inocular micorrizas e outros microrganismos (todos manejos adequados, não desconsidero isso), porém, escolheram as (ou 'a') cultivares polinizadoras de forma empírica, desconsiderando o período de liberação do pólen, diferente para cada microrregião do estado e também negligenciando a viabilidade e o volume do pólen.
Nas fotos abaixo podemos observar uma técnica que estou viabilizando, quanto a determinação da viabilidade dos grãos de pólen, das diferentes cultivares de pecã, coletado em mais de 20 pomares comerciais em diferentes municípios gaúchos.
E você, pecanicultor, sabe qual a percentagem de grãos de pólen que estão viáveis nesta safra, em seu pomar? Anualmente estima-se uma perda de produtividade em torno de 20% apenas por problemas na polinização da nogueira-pecã. 


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