sábado, 16 de novembro de 2019

Retorno de Scolytidae em pomares brasileiros de nogueira-pecã

Este ano, 2019, mais precisamente no mês de novembro, tem aumentando o relato da ocorrência de Scolytidae em pomares brasileiros de nogueira-pecã. Esta praga não vinha causando danos significativos desde o ano de 2016. Já tive relatos e visitei pomares com ataques este ano em:
- Santa Cruz do Sul (RS)
- Santo Ângelo (RS)
- Cachoeira do Sul (RS)
- Guarapuava (PR)
Especificamente em Santo Angêolo, o produtor quantificou as plantas atacadas, somando um total de 6,83%.

Scolytidae pode atacar plantas de diversas idades, porém, os sintomas são sempre os mesmos. No tronco da nogueira-pecã atacada observa-se um pequeno orifício, com exsudação de seiva pela planta, logo que esta é atacada, observe a foto ao lado.


Com o passar dos dias, é sessado a exsudação de seiva e há acúmulo de excrementos do Scolytidae no orifício, facilmente percebido a olho nu, desde que se observe a planta com atenção. Este orifício é pequeno, medindo cerca de 1mm, como podemos observar nas fotos ao lado.

Scolytidae é muito pequeno, medindo cerca de 3 a 4 mm de comprimento, alojando-se no interior do tronco da nogueira-pecã, veja fotos deste indivíduo abaixo:
 

Além da exsudação de seiva e acúmulo de excremento, no local onde o Scolytidae penetrou na planta, outro sintoma que a planta manifesta, quando atacada por esta praga, é a murcha gradativa das folhas e ramos, até o ponto de secar totalmente as estruturas e facilmente chegando a morte, observe as fotos:

 

Nas fotos abaixo visualizamos uma planta em processo de morte e outra totalmente seca, já morta a vários dias.
 



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